18 de janeiro de 2017

Como garantir êxito na Automação Residencial? (Parte II)

Aproveitamento máximo
Confesso que será difícil encontrar um desses personagens realmente versados em automação e que saibam usar este recurso em favor de um projeto mais inteligente. Em geral, eles optam pela simplicidade e pela “zona de conforto”. Afinal, uma obra sempre tem complexidades e dificuldades em quantidade suficiente. Se você não teve a possibilidade de contratar um engenheiro ou arquiteto com essa capacitação, envolva-o na questão, faça-o entender que a automação lhe é importante e que você quer seu investimento bem aproveitado. Certamente ele irá colaborar com o integrador em tudo que o envolver. E se entenderá com o integrador para saber como aproveitar ao máximo as potencialidades do investimento.

Automação

Porém, se você pensar no “timing” de um projeto, há um ponto delicado a gerenciar. Você precisa de informações e definições da automação bem no início do projeto, mas só pretende contratar os serviços e equipamentos na hora de instalá-los, o que será um pouco antes do acabamento, deixando vários meses entre um evento e outro.

E aí, temos uma situação complicada. Você quer automação, quer que seu arquiteto a considere no projeto e precisa que ele converse com o integrador, mas, como este está vendendo sistemas, só estará disposto a passar mais informações após você contratá-lo. E você não tem intenção nenhuma de colocar um pedido com um fornecedor para receber os materiais meses depois.

Consultoria
É quando surge um novo personagem, pouco conhecido ou requisitado: o consultor de automação residencial, também chamado de projetista. A princípio, ele pode parecer um custo a mais – portanto, dispensável. Mas não se engane. Ele pode ser o seu elemento-chave para economizar tempo e dinheiro, minimizar conflitos e maximizar os benefícios da automação. Um consultor ou projetista não vai lhe vender o sistema, não tem interesses financeiros atrelados à venda. Ele está ali para entender seus requisitos, intermediar com o arquiteto ou engenheiro os cuidados para a preparação e para auxiliá-lo na definição do tipo de sistema, na escolha dos integradores e na análise das propostas.

Este profissional analisará as opções de mercado e apresentará orçamentos aproximados para que você verifique se cabe em seu investimento. E não se acanhe: se estiver acima do que você pretende gastar, converse com o seu consultor. É papel dele apresentar alternativas mais em conta e analisar reduções de escopo para adequá-lo ao orçamento. Sua missão é viabilizar a automação. Ele trabalha para você e ganha dinheiro prestando este serviço. Você é o único a quem ele precisa agradar. E o sucesso dele será medido por sua satisfação e pelas referências que você lhe fornecerá.

Agora que você conhece melhor os personagens, que tal pensar seriamente em ter uma casa inteligente, do jeito que quer?

Texto: George Wootton – Revista Áudio & Vìdeo Design

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