Automação ao ar livre
Num projeto de automação residencial, o custo para adicionar controles das luzes do jardim, portão da garagem ou sonorizar a varanda é de apenas 5% a 10% do valor final. E isso inclui a integração com câmeras de segurança, por exemplo, uma solução muito procurada nos dias atuais.
É por isso que muitos usuários estão optando por sistemas completos de automação envolvendo as áreas externas da residência. Jardins e churrasqueiras (ou áreas gourmet) já são maioria nos projetos de automação e som ambiente.
Nos apartamentos, as prioridades costumam ser a automação das luzes e o projeto de som e vídeo ambiente, principalmente em imóveis com varanda. Nas casas, é um pouco diferente. As soluções relacionadas à segurança ganham força e a iluminação automatizada passa a ter uma função estética e de proteção ao mesmo tempo, abrindo novas possibilidades. Os moradores podem, por exemplo, programar o sistema para acender as luzes do jardim e da sala quando o sol se põe, simulando que há gente na residência mesmo nos dias em que a família está viajando.
Pelo smartphone ou tablet, a caminho de casa, conseguem acender as luzes externas para verificar a movimentação (inclusive da rua) através de câmeras de segurança. Só depois de checar se está tudo sob controle, é dado o comando para abertura do portão, com mais conforto e segurança.
Integrar os portões ao sistema é algo que vale muito a pena. O acesso remoto, por exemplo, possibilita que o proprietário abra e feche o portão pelo celular a distância, assim que identifique a chegada de um familiar ou funcionário na casa pelas câmeras de segurança.
Campainhas também podem se integrar ao sistema: quando toca, o morador recebe uma mensagem pelo celular com uma imagem permitindo identificar quem está chegando e quando a câmera detecta alguma movimentação estranha, o sistema imediatamente aciona um comando para acender todas as luzes da área externa, inibindo a ação de bandidos.
Com a ajuda de um sensor, instalado no próprio portão, soluções de automação já conseguem interpretar que chegou alguém e iniciar uma programação de operações: abertura de um “caminho de luz”, com o acionamento sequencial das lâmpadas do jardim e de toda a área externa, e reprodução de música pelas caixas de som ambiente.
Outra possibilidade incluída nos projetos de automação é irrigar o jardim ou quintal, programando dia e hora. O morador programa o horário e o tempo em que as válvulas de irrigação devem liberar a água que vai regar as plantas. E sem qualquer intervenção humana.
Dá até para dividir o jardim por zonas de irrigação e salvar programações diferentes, de acordo com os tipos de plantas cultivadas em cada área. Outro item que ganha destaque é o sensor de chuva, que evita desperdício impedindo que as plantas sejam regadas sem necessidade.
Bombas de piscina também podem fazer parte do projeto. Só é preciso programar o número de horas diárias em que deve ser feita a filtragem da água. Com um sensor de volume de água, a família passa a ser avisada (via smartphone, por exemplo) todas as vezes em que o limite estabelecido for ultrapassado. E que tal acionar a cascata do jardim ou da piscina automaticamente? Pode ser, por exemplo, por apenas 15 minutos de dia e 15 minutos à noite, para movimentar a água ajudando no combate ao mosquito da dengue.
Assim como as fechaduras eletrônicas, os dispositivos de irrigação e filtragem inteligente de água podem funcionar de forma totalmente independente e autossuficiente (stand-alone), ou integrados ao sistema de automação residencial. Nesta segunda opção, é possível acionar os vários recursos através de tablets e celulares, até mesmo a distância.
Para que os sistemas ‘conversem’ com a automação central, é necessário incluir as devidas interfaces.
A parte de iluminação também não costuma apresentar problemas de compatibilidade. Nas áreas externas, é comum utilizar holofotes, arandelas e espetos para jardim, que podem ser integrados à automação assim como as luzes da sala de jantar ou do home theater. Além disso, a mesma infraestrutura de automação que comanda a área interna também controla a parte externa, o que reduz os custos.
Fonte: Revista Home Theater